Lara, 2007, 7 anos, caneta preta sobre papel fininho da Molesquine e canetas de feltro.
Com este desenho ilustrativo a artista distancia-se do mundo impressionista da escola de Artes ficcionando as cores e desenvolvendo um universo paralelo entre o real e o sonho. São visíveis nos traços e pinceladas o universo de uma linha rigorosa de um Picasso no período azul. A narrativa visual entre o belo do mar azul e o irreal de um sol semelhante ao do guarda sol, transportam o observador para um mundo descontruído, semelhante no todo mas irreal no pormenor. Intrigante é a violência dos desenhos onde a "princesa" empurra o mais pequeno para fora da sombra para que este ganhe uma cor mais psicadélica.
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